sábado, junho 30, 2007

TEMPUS FUGIT


“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” (Eclesiastes 3.1-8)


O tempo passa...
e também passamos quase que desapercebidos
A paisagem pouco muda,
as coisas quase sempre ficam no mesmo lugar
Mas os sentimentos?
Parecem consumir-nos como nos consome o tempo,
que é como um rato roedor de coisas...
E nós passamos...
e, assim, vamos tecendo nossa vida sobre o tecido invisível do tempo
.... dando nomes e significados a estas coisas para que na inevitável passagem
da vida não sejamos apenas escravos da ditadura do tempo marcado pelas horas
que sempre passam...
querendo ou não
sabendo ou não
passam..passam...passam...
e nós também passamos!


Ézio Lima

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