sexta-feira, setembro 26, 2008

DE BEM COM A VIDA



Woody Allen disse que "não haverá nenhuma solução importante para os problemas da humanidade enquanto não alcançarmos alguma compreensão de quem somos, qual o propósito da criação, o que acontece depois da morte. Enquanto essas questões não forem resolvidas, estare¬mos em maus lençóis". De fato, a maioria das pessoas está mesmo em maus lençóis, pois pouca gente já conseguiu respostas satisfatórias para as per¬guntas universais: de onde vim, para onde vou e o que devo fazer no intervalo?
Victor Frankl parecia ter razão ao diagnosticar que a motivação básica do comportamento do indivíduo é a busca pelo sentido para sua vida. Em resposta a essa de¬manda do mercado, os conselheiros espirituais e filosóficos – atualmente chamados de personal coaches –estão em alta. Por essa razão as prateleiras estão cheias de títulos do tipo sete hábitos das pessoas muito eficazes, oito fun¬damentos para a vida feliz, sete obstáculos para a felicidade, vinte e uma leis do sucesso e outros tantos. Poderíamos seguir com os exemplos, que se mul¬tiplicam a cada dia. Já li alguns desses livros e aprendi muita coisa. Mas minha pergunta, ao receber tais sugestões, sempre foi a mesma: de onde eles tiram esses números de proposições? Isto é, por que 7 hábitos e não 12 ou 21? Por que 5 propósitos e não apenas 3? Por que 21 leis irrefutáveis e não apenas 13 ou 7? Por que 8 fundamentos e não 10? Nunca obtive resposta.
Uma premissa precisa ser estabelecida: ninguém é feliz porque encontrou a fe¬licidade; as pessoas são felizes porque encontraram significado para sua existência. A felicidade não é um objetivo a ser perseguido, mas a consequência de uma vida com sentido. A pergunta que está no ar, por¬tanto, não é "como posso ser feliz?", mas sim "o que dá sentido à minha vida?", "como posso desenvolver uma vida com significado?". Para responder a estas questões precisamos mais do que "bom senso organizado" ou conclusões por amostragem do tipo "o que as pessoas fe¬lizes têm em comum". Precisamos definir um caminho coerente do começo ao fim.
“Um caminho coerente”. Fiquei pensando com meus botões como Pedro responderia a essa pergunta. A resposta veio rápidamente à minha memória: “Simão Pedro respondeu: – Quem é que nós vamos seguir? O senhor tem as palavras que dão vida eterna!” (João 6.68). Pensei em João, como ele responderia? A resposta também veio rápidamente à minha memória: “E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”. (I Joao 5.11-12). E Paulo, como responderia? A resposta também veio rápidamente: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo...” (Filipenses 1.21).
E você, já formulou a sua resposta?
No amor dAquele que nos amou primeiro,

Rev. Ézio Martins de Lima

quarta-feira, setembro 24, 2008

FOI UM SORRRISO



Foi um sorriso só,

só um sorriso.

Despretensioso,

lânguido,

esculpido....

foi um sorriso só,

quem se importaria?

Foi por pura teimosia

para contrariar a tristeza

para celebrar a vida.

Foi apenas um sorriso,

um sorriso, só

e foi bom!


Ézio Martins de Lima

Um novo dia...


Haverá de nascer o dia, 
não um dia qualquer, 
pois um dia qualquer não há;
Conquanto este dia será o dia,
um dia no qual os sonhos deixarão de ser quimeras, 
que o final feliz não será apenas um talvez 
que a esperança não mais existirá, 
posto que a alegria já é um fato! 


Rev. Ézio Lima