O pedreiro assentava o tijolo na camada de cimento.
Manejava a pá com segurança e lançava por cima outra camada.
E, sem pedir opinião, colocava por cima outro tijolo.
As paredes eram erguidas a olhos vistos,
E a casa elevar-se-ia alta e sólida para ser bom abrigo.
Tenho pensado, Senhor, nesse simples tijolo,
Enterrado e escondido ao pé da grande casa.
Ninguém o vê, mas ali desempenha o seu papel
E, assim, se torna útil para os outros.
Senhor, que importa que eu esteja na cumeeira da casa,
ou nos alicerces, contanto que eu seja fiel,
bem ali, naquele lugar quiseres, na tua perfeita e linda construção.
Michel Quoist
(tradução livre – Rev.Ézio Lima)