“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” (Romanos 5:5 – NVI)
De vez em quando a Bíblia nos lembra que o dar generoso começou no coração de Deus. Está mesmo no âmago do plano eterno Deus fez para resgatar o gênero humano pela morte e ressurreição de Jesus.
"Deus despejou o amor Dele em nossos corações", Paulo escreveu. Não podemos limitar estas palavras a mera retórica teológica. Paulo tinha experimentado este amor. Tendo crescido e sido treinado dentro da estrutura de pensamento da Lei, ele sabia o que significava sentir-se como se estivesse sempre aquém das expectativas. Sabia das demandas debilitadoras de uma religião que dizia que ninguém era suficientemente bom. Conhecia bem o terrível o fardo de se estar sempre em dívida com Deus.
E então ele entrou em contato com a graça do Deus de Jesus Cristo. Esta era uma dimensão do Deus de Israel que ele nunca tinha conhecido. E uma vez ele que se deu conta disto, nunca deixou de exaltar o Deus que o conduziu com seu amor, seu generoso amor.
Esta não era uma generosidade condicional. "Quando nós ainda éramos fracos", Paulo escreveu, "Cristo morreu pelos ímpios". Estas palavras familiares ameaçam passar por nossas cabeças sem a contemplação que elas merecem. Elas nos oferecem pelo menos duas mensagens. A primeira é que nós fomos e somos amado por Deus, através de Cristo, embora não fizéssemos nada para merecer seu afeto. Na realidade, nós contrariamos freqüentemente este amor, tal como um filho que irracionalmente se rebela contra seus pais.
O segundo pensamento é igualmente importante: O Deus que nos dá tão generosamente proveu um padrão de generosidade para adotarmos. No âmago de nossa generosidade deve haver um claro objetivo: Devemos ser generosos com o necessitado, com o fraco, com os que são vitimados por preconceitos e exclusões, não porque eles nos imploram que façamos assim, ou porque prometem nos elogiar ou nos apreciar, ou ainda porque nós esperamos algum benefício com isso. Não! Somos generosos com os outros porque Deus é generoso para conosco.
Devemos ser generosos porque Deus nos agracia com tudo que somos e temos. Devemos ser generosos como Deus é. E devemos ser tão generosos quanto Deus é. E isso requer maturidade e obediência de nossa parte.
Deus despejou amor no seu e no meu coração. Que possamos ser gente que saía por este mundo ‘despejando amor’ na vida dos outros!
No amor dAquele que nos amou primeiro,
Rev. Ézio Martins de Lima