Nesta quarta-feira, 27/07/2011, Deus chamou para si o Rev. John Stott, considerado pela Time em 2010 como umas das 100 personalidades mais influentes no mundo. Autor de mais de 40 livros, deixou a igreja no mundo um pouco mais pobre, mas o céu um pouco mais rico! Numa semana que os telejornais, jornais e revistas estampam as fotos pela morte da Amy Winehouse, morre um homem cuja vida (90 anos) foi inteiramente entregue à causa do reino. Morre sem alardes, sem holofotes, sem barulho... Não poderia ser diferente mesmo para aquele que escreveu o livro cujo título era: “A Contra-Cultura Cristã”. Fica aqui minha homenagem ao biblista, teólogo e pastor que tanto tem abençoado a minha vida com seus escritos. Estive recentemente na igreja na “All Souls Church”, em Londres, (http://www.allsouls.org/) , na qual ele foi pastor por várias décadas. A igreja havia recentemente feito uma linda homenagem com uma enorme placa honrando a vida do seu pastor amado. Não vi John Stott na igreja, mas vi uma igreja viva, pujante, evangelizadora no coração da capital do ateísmo no mundo. É isso. Os personagens do Reino de Deus são como sementes lançadas ao chão....
No meu período de recesso neste mês de julho li o último livro do Rev. John Stott publicado em português: “O discípulo radical”. O último capítulo (8) tem como título “Morte”. No capítulo ele mesmo diz: “Tendo chegado, pela graça de Deus, aos 88 anos, os leitores compreenderão que tenho refletido bastante sobre isso. O fim está à vista. Tenho sido encorajado pelo paradoxo da vida mediante a morte”. (p. 108).
Transcrevo parte deste capítulo que, inclusive, li hoje no encerramento do Estudo Bíblico na IPI Central de Brasília:
“(...) Se para nós a vida significa Cristo, então a morte trará ganho. De fato, a vida futura será muito melhor do que a vida na terra.
Assim:
—Se adorar com o povo de Deus na terra já é profundamente satisfatório (o que é verdade), então a adoração com todos no céu será ainda mais emocionante.
—Se nosso coração já queima sempre que as Escrituras são reveladas a nós, a revelação de toda a verdade será ainda mais comovente.
—Se a glória de um pôr-do-sol já nos impressiona, como será quando estivermos diante da beleza do novo céu e nova terra?
—Se a comunhão transcultural já nos toca, ficaremos jubilosos quando finalmente nos juntarmos às multidões de todas as nações, tribos e línguas.
—Se algumas vezes já experimentamos o que é “nos alegrar com um gozo indizível, e cheio de glória”, podemos ter a certeza de que isso acontecerá com mais frequência no lugar onde não haverá tristeza nem lágrimas.
Esses são apenas exemplos da experiência humana. Em cada caso é adequado usar um comparativo, ou seja, “muito melhor”. Na verdade, quando refletimos sobre a vida futura, o comparativo é realmente inadequado; o mais apropriado é usarmos o superlativo. É por isso que, sempre que refletirmos sobre o futuro que nos aguarda, podemos dizer: “O melhor está por vir”.
(John Stott, “O discípulo radical”, Ultimato, 2011, p. 110-111).
Transcrevo parte deste capítulo que, inclusive, li hoje no encerramento do Estudo Bíblico na IPI Central de Brasília:
“(...) Se para nós a vida significa Cristo, então a morte trará ganho. De fato, a vida futura será muito melhor do que a vida na terra.
Assim:
—Se adorar com o povo de Deus na terra já é profundamente satisfatório (o que é verdade), então a adoração com todos no céu será ainda mais emocionante.
—Se nosso coração já queima sempre que as Escrituras são reveladas a nós, a revelação de toda a verdade será ainda mais comovente.
—Se a glória de um pôr-do-sol já nos impressiona, como será quando estivermos diante da beleza do novo céu e nova terra?
—Se a comunhão transcultural já nos toca, ficaremos jubilosos quando finalmente nos juntarmos às multidões de todas as nações, tribos e línguas.
—Se algumas vezes já experimentamos o que é “nos alegrar com um gozo indizível, e cheio de glória”, podemos ter a certeza de que isso acontecerá com mais frequência no lugar onde não haverá tristeza nem lágrimas.
Esses são apenas exemplos da experiência humana. Em cada caso é adequado usar um comparativo, ou seja, “muito melhor”. Na verdade, quando refletimos sobre a vida futura, o comparativo é realmente inadequado; o mais apropriado é usarmos o superlativo. É por isso que, sempre que refletirmos sobre o futuro que nos aguarda, podemos dizer: “O melhor está por vir”.
(John Stott, “O discípulo radical”, Ultimato, 2011, p. 110-111).
Rev. Ézio Lima