quarta-feira, junho 11, 2008

Because of Love (Natalie Grant)





Because of love he left his throne
And made this earth his home
He did it willingly
For you and me

With heaven left behind
He came to save all mankind
From sin and shame
He could have walked away
But instead he chose
To stay upon that tree
And take a crown of thorns for me
Because of love

Because of love he bore my pain (bore my pain)
Shouldering the blame
Why did he chose to go (he didn't have to go, no)
How could he love me so?
Because of love he called to me
He said child I will set you free
You'll have life abundantly
Because of love (because of love)

He gave unselfishly
Caused my blinded to eyes to see
It was you and me he had in mind
On the road to Calvary
I never known such a perfect love
I had fallen down but he picked me up
He rescued my soul
Now I want the world to know

Because of love he left the grave
Prepared for us a place
He'll back again someday
And I will hear him say

Because you believed
You'll live eternally
And I'll fall on my knees
And I will cry

You are holy, holy, lord god almighty
You are worthy, to receive glory
Honor and power forever
Holy, holy, lord god Almighty
You are worthy
To receive glory
Honor and power forever

Amen, A-amen, oh A-amen

Amen
Holy, holy, holy
Holy, holy, holy
Holy, holy, holy

Jesus you are
The angels bow down and say
Holy, holy, holy
All creation cries out
Holy, holy, holy
You're worthy of all the glory
Forever

Amen

The Day God Dropped the Paint Box








segunda-feira, junho 09, 2008

Proximidade E Semelhança

Um problema sério e às vezes angustiante para muitos cristãos é sentirem que Deus está longe deles ou que eles estão longe dEle, o que vem a dar no mesmo.

Ê difícil regozijar-nos no Senhor quando padecemos deste senso de distância. É como procurar ter um claro e quente verão sem sol. Certamente que o maior mal aqui não é intelectual, e não pode ser sanado com recursos intelectuais; todavia, a verdade tem de penetrar na mente antes de poder entrar no coração, e por isso vamos raciocinar juntos sobre isso. Nas questões espirituais só pensamos corre­tamente quando com ousadia pomos de lado o conceito de espaço. Deus é no espírito, e o espírito não habita no espaço. O espaço tem a ver com a matéria, mas o espírito independe dele. Pelo conceito de espaço explicamos a relação dos corpos materiais, uns com os outros.

Jamais devemos pensar em Deus como estando espacialmente perto ou distante, pois Ele não está aqui ou ali, mas leva o aqui e o ali em Seu coração. O espaço não é infinito, como alguns pensam; somente Deus é infinito, e em Sua infinidade Ele absorve todo o espaço. "Não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor". Ele enche os céus e a terra, como o oceano enche o balde que afundou nele. e assim como o oceano circunda o balde. Deus o faz com o Universo que Ele enche. "Os céus dos céus não te podem conter". Deus não é contido. Ele contém.

Como criaturas terrenas, naturalmente nos inclinamos a pensar mediante analogias terrenas. "Quem vem da terra é terreno e fala da terra." Deus nos criou como almas viventes e nos deu corpos pelos quais podemos experimentar o mundo que nos cerca e comuni­car-nos uns com os outros. Quando o homem caiu, mediante o pe­cado, começou a pensar que tem alma em vez de o ser. Faz muita diferença, se o homem crê que é um corpo que tem alma, ou uma alma que tem corpo.

A alma é interna e oculta, enquanto que o corpo está sempre presente para os sentidos; conseqüentemente, nós tendemos a ser cientes do corpo, e o conceito de perto e remoto, ligado às coisas materiais, parece-nos plenamente natural. Mas só é válido quando aplicado às criaturas morais. Quando tentamos aplicá-lo a Deus, não mais retém a sua validade.

Entretanto, quando falamos de estarem os homens "longe" de Deus, falamos verazmente. O Senhor disse de Israel: " O seu coração está longe de mim", e aí temos a definição de perto e longe em nossa relação com Deus. As palavras se referem, não à distância física, mas à semelhança.

As Escrituras ensinam claramente que Deus está igualmente perto de todas as partes do Seu universo (Salmo 139:1-18); contudo, alguns seres experimentam a Sua proximidade e outros não, depen­dendo da sua semelhança moral com Ele. E a dessemelhança que produz o senso da remota distância entre as criaturas, e entre os homens e Deus.

Duas criaturas podem estar tão perto fisicamente uma da outra que podem tocar-se, mas, dada a desigualdade de natureza, estão separadas por milhões de quilômetros. Pode-se imaginar a presença de um anjo e de um gorila na mesma sala, mas a radical diferença entre as suas naturezas impossibilitaria a sua comunhão. Na reali­dade estariam "longe" um do outro.

Para a desigualdade moral entre o homem e Deus a Bíblia tem uma palavra, alienação, ou profunda separação, e o Espírito Santo apresenta um horrendo quadro dessa alienação e dos resultados que produz no caráter humano. A natureza humana decaída é precisa­mente oposta à natureza de Deus como revelada em Jesus Cristo. Uma vez que não há semelhança moral, não há comunhão, e daí o senso de distância física, o sentimento de que Deus está longe no espaço. Esta noção errônea desencoraja e impede muitos pecadores de crerem para a vida.

Paulo animou os atenienses lembrando-lhes que Deus não estava longe de nenhum deles, que era nEle que viviam, moviam-se e exis­tiam. Todavia, os homens pensam que Ele está mais longe do que a mais distante estrela. A verdade é que Ele está mais perto de nós do que estamos nós mesmos.

Como pode, porem, o pecador ligar o tremendo abismo que o separa de Deus na experiência real? A resposta é que ele não pode fazê-lo, mas a glória da mensagem cristã é que Cristo o fez. Pelo sangue da Sua cruz, Ele fez a paz, para poder reconciliar consigo mesmo todas as coisas. "E a vós outros também que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas. agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreen­síveis" (Colossenses 1:21,22).

O novo nascimento faz-nos partícipes da natureza divina. Aí começa a obra de desfazer a desigualdade entre nós e Deus. Daí ela progride pela santificante operação do Espírito Santo, até dar plena satisfação a Deus.

Essa e a teologia da matéria em foco, mas como já disse, mesmo a alma regenerada pode sofrer com o sentimento de que Deus está longe dela. Que deverá fazer, então?

Primeiro, pode ser que o problema não seja mais que uma tem­porária ruptura na comunhão consciente com Deus devida a uma dentre meia centena de causas. A cura é a fé. Confie em Deus em meio à escuridão até voltar a luz.

Segundo, caso o senso da distância persista, apesar das orações e aquilo que você crê que é fé, sonde a sua vida interior em busca de evidências de atitudes erradas, maus pensamentos ou defeitos de cará­ter. Essas coisas diferem de Deus e criam um abismo psicológico entre você e Ele, Expulse de si o mal, creia, e o senso de proximidade se restaurará. Deus nunca foi o primeiro a se afastar.

A. W. Tozer