quarta-feira, maio 11, 2011

“Como alguém a quem sua mãe consola...”


Isaías 66.13


 “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!”. (Isaías 49.15)
Os textos transcritos acima nos falam que Deus se preocupa conosco como u’a mãe com seus filhos...
Encontramos também no Salmo 91,1-4, a bela imagem de Deus como aquele que nos ampara como a galinha aos seus pintainhos: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente, diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo”.
Assim como u’a  mãe, Deus se manifesta com zelo pelos seus filhos e sofre com a indiferença. Em Isaías 1.2-3, por exemplo, podemos ler: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o SENHOR é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.”
O zelo de Deus expressa seu cuidado por minha vida!
Há muitas especulações sobre Deus, todas fracassam se não intuírem seu grande amor. Ambos os Testamentos retratam o rosto sofrido de Deus que por conta do seu amor se compadece deste mundo no qual impera a morte, a indiferença, a injustiça e o pecado.
Os textos do Antigo Testamento supracitados expressam de forma sublime o amor e o cuidado de Deus. De uma maneira ainda mais radical, os Evangelhos revelam o rosto de Deus em Jesus, o Filho, que me inspira a meditar e perceber que Deus pagou o preço para me livrar da miséria do pecado e, assim, me resgatar do meu indiferentismo, criatura que rejeita o seu Criador, para que eu possa, assim, ser chamado de “FILHO”.
Quando me sinto perdido e só, lembro que há alguém que me ama muito. Ele entende e partilha comigo de minha dor. Sob Seus olhos misericordiosos sinto-me acolhido!

Rev. Ézio Martins de Lima