Ontem recebi uma notícia que me abalou muito... Fiquei sabendo que um grande amigo da minha adolescência tinha sido encontrado morto numa rua da cidade de Goiânia. A causa da morte é até agora desconhecida. O nome dele era Liciomar Quintino de Oliveira. Ele brincava que faria sucesso no mundo da moda e seria chamado de Lici Quinti Oliverrá... Chorei ontem pelo meu amigo que Deus levou... A dor ficou maior pelo fato de que há muito tempo eu não sabia o paradeiro dele... e só fiquei sabendo nestas circunstâncias! Lembrei-me de uma poesia, e ela serviu de liçao pra mim ontem: "Dê-me flores quando eu possa sentir o seu perfume"... Infelizmente a correria da vida faz com que a gente perca a dimensão da importância das pessoas na nossa vida... até que a morte no surpreende... e a gente se faz um monte de perguntas: "Por que eu nao cuidei?" "Por que eu nao amei?" "Por que eu nao estive mais presente?"! Bom, mas aí é tarde... tarde demais...
Queria ter te dado um abraço, meu amigo...
Fica a saudade... ficam as lembranças... e fica também a lição!
quarta-feira, outubro 18, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
Eleitos em Cristo
“Ele nos escolheu em Cristo antes da constituição do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle em amor” (Efésios 1.4).
Deus nos escolhe! Qual o critério? Haveria em nós alguma coisa que chamasse a atenção de Deus, uma qualidade a mais, uma dedicação a mais? Na verdade, nada. Ele nos escolhe em Cristo; esse mesmo Cristo que morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. “Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5.7-8)
Aí, pois, se acha o critério: a graça de Deus que se concretiza em Cristo. E graça, para deixar bem claro, é o amor que o pecador recebe, mesmo sem merecer.
Entendido isso, vamos considerar que a eleição da graça, a predestinação e termos semelhantes que os teólogos criaram ao longo dos séculos não são conceitos para nos tirar a tranqüilidade (será que sou um eleito?; ou: como vou saber se sou um eleito?) nem para nos dar uma certeza vazia (já que sou eleito posso muito bem fazer o que bem entender, ou seja, toda espécie de mal). A eleição é fundamentalmente um consolo. Como os cristãos — desde aqueles da antiga Éfeso até os de hoje — vivem na angústia de uma profunda contradição entre o seu ideal de serem perfeitos e a realidade nem sempre tão perfeita — podendo sentir-se um tanto perdidos e duvidar mesmo da presença de Deus em suas vidas — precisam duma palavra segura a mostrar-lhes que sua comunhão com Deus os tornam livres desse vaivém cotidiano. Por cima dessas ondas de insegurança encontra-se um Deus estável, estável em tudo, mas estável, sobretudo na sua graça, da qual Jesus Cristo e Sua cruz é a realização.
Desta forma, certificados e consolados, somos igualmente habilitados e convocados a ser santos e irrepreensíveis no amor. O desafio supera nossas forças, mas lembremo-nos: o mesmo Deus que nos escolheu pela graça, pela graça nos ampara nessa caminhada.
Ore:
Senhor Deus e Pai, antes que houvesse mundo, Tu já nos escolheras e nos escolheras em Cristo, que haveria de morrer na cruz. Só podemos louvar-te sem parar. Ajuda que o nosso louvor rime com amor não só no som, mas principalmente no fazer. Amém.
Rev. Ézio Lima
Adaptado do texto de Martinho Hoffmann
Deus nos escolhe! Qual o critério? Haveria em nós alguma coisa que chamasse a atenção de Deus, uma qualidade a mais, uma dedicação a mais? Na verdade, nada. Ele nos escolhe em Cristo; esse mesmo Cristo que morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. “Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5.7-8)
Aí, pois, se acha o critério: a graça de Deus que se concretiza em Cristo. E graça, para deixar bem claro, é o amor que o pecador recebe, mesmo sem merecer.
Entendido isso, vamos considerar que a eleição da graça, a predestinação e termos semelhantes que os teólogos criaram ao longo dos séculos não são conceitos para nos tirar a tranqüilidade (será que sou um eleito?; ou: como vou saber se sou um eleito?) nem para nos dar uma certeza vazia (já que sou eleito posso muito bem fazer o que bem entender, ou seja, toda espécie de mal). A eleição é fundamentalmente um consolo. Como os cristãos — desde aqueles da antiga Éfeso até os de hoje — vivem na angústia de uma profunda contradição entre o seu ideal de serem perfeitos e a realidade nem sempre tão perfeita — podendo sentir-se um tanto perdidos e duvidar mesmo da presença de Deus em suas vidas — precisam duma palavra segura a mostrar-lhes que sua comunhão com Deus os tornam livres desse vaivém cotidiano. Por cima dessas ondas de insegurança encontra-se um Deus estável, estável em tudo, mas estável, sobretudo na sua graça, da qual Jesus Cristo e Sua cruz é a realização.
Desta forma, certificados e consolados, somos igualmente habilitados e convocados a ser santos e irrepreensíveis no amor. O desafio supera nossas forças, mas lembremo-nos: o mesmo Deus que nos escolheu pela graça, pela graça nos ampara nessa caminhada.
Ore:
Senhor Deus e Pai, antes que houvesse mundo, Tu já nos escolheras e nos escolheras em Cristo, que haveria de morrer na cruz. Só podemos louvar-te sem parar. Ajuda que o nosso louvor rime com amor não só no som, mas principalmente no fazer. Amém.
Rev. Ézio Lima
Adaptado do texto de Martinho Hoffmann
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