“Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação.”
Salmo 68.19
Salmo 68.19
A vida cristã legítima é destituída de peso. No cristianismo de Cristo não há cargas nem coação. A vida cristã é leve! Isto decorre do fato de que o evangelho da graça se caracteriza pelos afazeres da trindade e a lide do cristão é um artigo agenciado pela suficiência do Senhor. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera”. Isaías 64:4.
Na perspectiva do verdadeiro Evangelho não é o homem que trabalha para Deus, mas é o Deus todo-poderoso quem trabalha para aquele que nele espera. Isso é um grande absurdo para a mente natural, entretanto é uma declaração perfeita do que significa a graça.
Os religiosos não gostam da graça. A mente de estivador não suporta a vida sem peso. Por isso, os líderes religiosos no tempo de Jesus viviam sobrecarregando as pobres almas com cargas pesadas. “Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”. Mateus 23:4.
Jesus, porém, mostra uma alternativa diferente. Como vemos no texto do salmo que serve da base para essa meditação, o Senhor se propõe a levar o nosso fardo, dia a dia, e posteriormente nos oferece o seu fardo, que é leve. “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Mateus 11:29-30.
A carga pesada que ele carregou sobre o seu corpo é constituída de todos os nossos pecados. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”. 1 Pedro 2:24. Ele, que não tinha pecado, carregou os pecados de todos os eleitos de Deus, e isso era muito duro.
O fardo leve que ele nos oferece é a cruz dia a dia, como expressão de nossa renúncia pessoal. Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23. A nossa cruz é de fato aquela em que nos fez morrer juntamente com ele. A dor, ele a suportou por nós, e agora, nós podemos experimentar os efeitos da cruz, mediante a fé na Sua Palavra.
O fardo da fé, contudo, não é de chumbo. Ainda que as tribulações nesse mundo sejam fortes, a carga não é mais pesada, e o apóstolo Paulo denomina essas tribulações, aqui e agora, leves e passageiras. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”. 2 Coríntios 4:17.
A ênfase da fé cristã é basicamente relacional. Não somos executivos procurando um melhor desempenho, mas filhos desenvolvendo um relacionamento mais íntimo. Como Moises, nós precisamos mesmo é da presença de Deus, para gozarmos o repouso da fé. “Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso”. Êxodo 33:14.
A vida cristã na perspectiva da graça só é possível quando vivemos na intimidade com o Pai. O religioso, por sua vez, trava uma luta constante contra a verdadeira comunhão, substituindo-a pelas regras ou por meros conceitos. Somente o Espírito Santo da graça convence o cristão que o seu alívio é o próprio Deus, trazendo, então, uma nova perspectiva de si mesmo e de sua relação com Deus. Conforme escreveu Calvino: “...é evidente que o homem jamais alcançará um conhecimento perfeito de si mesmo, a menos que primeiramente vislumbre o rosto de Deus e daí desça para a contemplação de si mesmo”.
A Bíblia mostra que Deus mesmo é a nossa salvação. Não somos salvos por uma doutrina nem pelos nossos esforços. A extraordinária mensagem do evangelho da graça revela Deus carregando os nossos fardos e se manifestando como a salvação completa e eterna. “Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o SENHOR Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação”. Isaías 12:2.
O cristão tem muitas lutas nesse mundo, mas ele tem garantia divina e seguro eterno. Ele sofre tribulações, mas tem descanso interno. O Senhor Jesus Cristo é a sua salvação e é também o transportador dos seus fardos, por isso a sua jornada é sem peso e sem pesar, apesar de suas muitas dificuldades. “Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso”. Salmos 23:2.
Rev. Ézio Martins de Lima.
Na perspectiva do verdadeiro Evangelho não é o homem que trabalha para Deus, mas é o Deus todo-poderoso quem trabalha para aquele que nele espera. Isso é um grande absurdo para a mente natural, entretanto é uma declaração perfeita do que significa a graça.
Os religiosos não gostam da graça. A mente de estivador não suporta a vida sem peso. Por isso, os líderes religiosos no tempo de Jesus viviam sobrecarregando as pobres almas com cargas pesadas. “Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”. Mateus 23:4.
Jesus, porém, mostra uma alternativa diferente. Como vemos no texto do salmo que serve da base para essa meditação, o Senhor se propõe a levar o nosso fardo, dia a dia, e posteriormente nos oferece o seu fardo, que é leve. “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Mateus 11:29-30.
A carga pesada que ele carregou sobre o seu corpo é constituída de todos os nossos pecados. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”. 1 Pedro 2:24. Ele, que não tinha pecado, carregou os pecados de todos os eleitos de Deus, e isso era muito duro.
O fardo leve que ele nos oferece é a cruz dia a dia, como expressão de nossa renúncia pessoal. Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23. A nossa cruz é de fato aquela em que nos fez morrer juntamente com ele. A dor, ele a suportou por nós, e agora, nós podemos experimentar os efeitos da cruz, mediante a fé na Sua Palavra.
O fardo da fé, contudo, não é de chumbo. Ainda que as tribulações nesse mundo sejam fortes, a carga não é mais pesada, e o apóstolo Paulo denomina essas tribulações, aqui e agora, leves e passageiras. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”. 2 Coríntios 4:17.
A ênfase da fé cristã é basicamente relacional. Não somos executivos procurando um melhor desempenho, mas filhos desenvolvendo um relacionamento mais íntimo. Como Moises, nós precisamos mesmo é da presença de Deus, para gozarmos o repouso da fé. “Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso”. Êxodo 33:14.
A vida cristã na perspectiva da graça só é possível quando vivemos na intimidade com o Pai. O religioso, por sua vez, trava uma luta constante contra a verdadeira comunhão, substituindo-a pelas regras ou por meros conceitos. Somente o Espírito Santo da graça convence o cristão que o seu alívio é o próprio Deus, trazendo, então, uma nova perspectiva de si mesmo e de sua relação com Deus. Conforme escreveu Calvino: “...é evidente que o homem jamais alcançará um conhecimento perfeito de si mesmo, a menos que primeiramente vislumbre o rosto de Deus e daí desça para a contemplação de si mesmo”.
A Bíblia mostra que Deus mesmo é a nossa salvação. Não somos salvos por uma doutrina nem pelos nossos esforços. A extraordinária mensagem do evangelho da graça revela Deus carregando os nossos fardos e se manifestando como a salvação completa e eterna. “Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o SENHOR Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação”. Isaías 12:2.
O cristão tem muitas lutas nesse mundo, mas ele tem garantia divina e seguro eterno. Ele sofre tribulações, mas tem descanso interno. O Senhor Jesus Cristo é a sua salvação e é também o transportador dos seus fardos, por isso a sua jornada é sem peso e sem pesar, apesar de suas muitas dificuldades. “Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso”. Salmos 23:2.
Rev. Ézio Martins de Lima.
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