Quando o legalismo ocupa o lugar do amor não há espaço para a Graça. O legalismo nos faz medir as pessoas pelos seus méritos, virtudes e utilidade, conceitos que são extremamente perigosos já que nossa medida é contaminada pelos nossos interesses e pré-conceitos (Mateus 7.1-2).
Quantas vezes emitimos julgamentos precipitados! Ouvimos falar algo sobre alguém, ou damos uma primeira olhadela em uma determinada pessoa, e já tiramos todas as conclusões... Portamo-nos como se tivéssemos a capacidade de ler as intenções e os sentimentos no primeiro olhar lançado sobre o outro. Portamo-nos como se nunca errássemos, mentíssemos, falhássemos com os outros. Portamo-nos como juízes da integridade, sentados no trono do nosso egoísmo, portando o cajado de nossas perfeições e podendo, assim, emitir julgamentos precisos sobre todos e qualquer um...
Quando Samuel chegou à casa de Jessé e viu a Eliabe, imediatamente disse: “Certamente está perante o Senhor o seu ungido”. Samuel ficou impressionado com a aparência, por isso o Senhor advertiu-lhe: “Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura (...); porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (I Samuel 16.7).
Não somos autorizados a medir as pessoas porque não temos capacidade para tanto. Deus não nos deu esta capacidade porque somente Ele possui o juízo isento de qualquer falha. Todo juízo humano emitido está maculado pelo pecado e pelas incoerências humanas.
Quando a Graça não encontra lugar em nosso coração, a Lei nos torna cegos para o amor que vem de Deus. Quando estamos cegos ao amor de Deus, não existe perdão, aperto de mão, olhos nos olhos, ombros que se doam ao outro para o consolo... Não! Onde faltou o amor, a tirania do egoísmo e do legalismo triunfou.
É possível que você que lê estas linhas já tenha passado pelo terrível juízo emitido de forma insana, irresponsável e presunçosa. Todos nós em um dado momento na vida sentimos esta dor tenebrosa. Os ouvidos dos outros se fecham às nossas palavras! Não existe ouvido atendo quando o amor está ausente. Ouvidos ficam fechados e os lábios cerrados para as palavras de graça e bondade. As palavras que ouvimos são como flechas que dilaceram o coração já ferido pela incompreensão e desprezo...
Há pessoas que saem pela vida ferindo, machucando e desprezando os outros porque estão vivendo na ausência da graça. Isso é que é “Vida sem Graça”! Vida sem Graça é julgar antes de conhecer, afastar-se antes de se aproximar. É permitir que a força do ódio seja mais forte que a força do amor. Vida sem Graça é a vida marcada pelo egoísmo que não pensa na felicidade alheia, mas tão somente nos próprios interesses ou na defesa dos seus conceitos e pré-conceitos.
Não permita que sua vida seja sem Graça. Não permita que seus pensamentos, palavras e ações sejam pautados pelo comportamento que não consegue perceber a dor do outro. Deixe fluir do seu coração a Graça capaz de construir pontes sobre os mais profundos abismos cavados pelo legalismo.
No amor dAquele que nos amou primeiro,
Ézio Martins de Lima, rev.
Quantas vezes emitimos julgamentos precipitados! Ouvimos falar algo sobre alguém, ou damos uma primeira olhadela em uma determinada pessoa, e já tiramos todas as conclusões... Portamo-nos como se tivéssemos a capacidade de ler as intenções e os sentimentos no primeiro olhar lançado sobre o outro. Portamo-nos como se nunca errássemos, mentíssemos, falhássemos com os outros. Portamo-nos como juízes da integridade, sentados no trono do nosso egoísmo, portando o cajado de nossas perfeições e podendo, assim, emitir julgamentos precisos sobre todos e qualquer um...
Quando Samuel chegou à casa de Jessé e viu a Eliabe, imediatamente disse: “Certamente está perante o Senhor o seu ungido”. Samuel ficou impressionado com a aparência, por isso o Senhor advertiu-lhe: “Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura (...); porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração” (I Samuel 16.7).
Não somos autorizados a medir as pessoas porque não temos capacidade para tanto. Deus não nos deu esta capacidade porque somente Ele possui o juízo isento de qualquer falha. Todo juízo humano emitido está maculado pelo pecado e pelas incoerências humanas.
Quando a Graça não encontra lugar em nosso coração, a Lei nos torna cegos para o amor que vem de Deus. Quando estamos cegos ao amor de Deus, não existe perdão, aperto de mão, olhos nos olhos, ombros que se doam ao outro para o consolo... Não! Onde faltou o amor, a tirania do egoísmo e do legalismo triunfou.
É possível que você que lê estas linhas já tenha passado pelo terrível juízo emitido de forma insana, irresponsável e presunçosa. Todos nós em um dado momento na vida sentimos esta dor tenebrosa. Os ouvidos dos outros se fecham às nossas palavras! Não existe ouvido atendo quando o amor está ausente. Ouvidos ficam fechados e os lábios cerrados para as palavras de graça e bondade. As palavras que ouvimos são como flechas que dilaceram o coração já ferido pela incompreensão e desprezo...
Há pessoas que saem pela vida ferindo, machucando e desprezando os outros porque estão vivendo na ausência da graça. Isso é que é “Vida sem Graça”! Vida sem Graça é julgar antes de conhecer, afastar-se antes de se aproximar. É permitir que a força do ódio seja mais forte que a força do amor. Vida sem Graça é a vida marcada pelo egoísmo que não pensa na felicidade alheia, mas tão somente nos próprios interesses ou na defesa dos seus conceitos e pré-conceitos.
Não permita que sua vida seja sem Graça. Não permita que seus pensamentos, palavras e ações sejam pautados pelo comportamento que não consegue perceber a dor do outro. Deixe fluir do seu coração a Graça capaz de construir pontes sobre os mais profundos abismos cavados pelo legalismo.
No amor dAquele que nos amou primeiro,
Ézio Martins de Lima, rev.
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