segunda-feira, março 05, 2007

Carta às mulheres...


“...recordo-me de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice. Por esta razão, pois, te admoesto que a reavives o dom de Deus que há em ti...” (II Timóteo 1.5-6)


Queridas mulheres, graça e paz!
Como vocês sabem, o dia 8 de março é comemorado pelas Nações Unidas, desde 1975, como o Dia Internacional da Mulher. Foi no dia 8 de março de 1857, que operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicar a redução da carga horária de trabalho, de 16 para 10 horas por dia. Elas ganhavam menos de um terço do salário dos homens. Por causa dessa rebelião, foram trancadas na fábrica, onde um incêndio matou cerca de 130 delas, queimadas. Em 1910, numa Conferência Internacional de Mulheres realizada na Dinamarca, ficou decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar-se anualmente, em 8 de março, o "Dia Internacional da Mulher".
Infelizmente no decorrer da história do cristianismo vocês têm sido vítimas dos erros de natureza teológica e doutrinária, bem como de tradições, traduções e interpretações da Bíblia. Contudo, ainda que sem ocupar a linha de comando, vocês nunca abandonaram as trincheiras. Não diferente do restante do mundo, vocês compõe mais 70% do rol dos membros ativos das igrejas evangélicas no Brasil.
Se na linha de comando estão os homens, no front —na frente da batalha— estão vocês! E eu sei bem que quando não podem ir, ou quando não as deixam ir (há alguns que ainda acham que vocês são menos capazes, menos fortes, menos gente! Vamos continuar orando por eles!), vocês dobram seus joelhos para que missionários e pastores permaneçam em pé! Ah! E como vocês oram! (Será que não deveríamos convidar os homens para que compareçam às reuniões de oração no templo e nas casas para comprovar que 90% dos presentes são mulheres?). Por isso, não deve causar-lhes estranheza o fato de que ao precisar de um elemento que motivasse o jovem pastor Timóteo a seguir em fidelidade no ministério, o Apóstolo Paulo lembrou-lhe da fé “fé sem fingimento” de duas mulheres.
Nesta carta quero expressar minha gratidão e meu louvor a Deus pela vida de vocês, cuja fé e testemunho, trabalho árduo e oração fervorosa, têm sido elemento motivador e sustentador da vida da igreja e do meu ministério pastoral, em particular!
Que o “Deus da Esperança as encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejam ricas de esperança no poder do Espírito Santo”.
No amor dAquele que nos amou primeiro,
Do vosso servo, irmão e pastor,


Ézio Martins de Lima, rev

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