“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles (....), pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados... “ (I Pedro 5.1-2 - Bíblia NVI)
Celebra-se hoje o “Dia do Presbítero”. A data foi escolhida porque no dia 01/08 de 1862 foram eleitos os primeiros presbíteros brasileiros.
A palavra “presbítero” significa literalmente “ancião”. A igreja, contudo, desde os primeiros séculos compreendia que não era a idade o fator determinante, mas sim a experiência de vida cristã, as habilidades naturais, os dons espirituais, a vida íntegra na comunidade de fé e o bom testemunho para com os de fora da igreja, que qualificam alguém para o exercício do presbiterato (I Timóteo 3.1-7; Tito 1.6-11).
Os presbíteros, de acordo com o ensino bíblico, são aqueles que, qualificados segundo o ensino das Escrituras, são eleitos pela igreja para os ministérios do pastoreio (Atos 20.17 e 28; I Pedro 5.1-2), do ensino (Tito 1.9) e do governo (Atos 15,22; 16.4). Isto posto, a igreja ao eleger presbíteros, delega-lhes a autoridade para o exercício das funções determinadas pela própria Palavra de Deus.
Aqueles que são chamados por Deus para serem presbíteros têm sobre os ombros uma grande responsabilidade. O privilégio de servir a Deus através do ministério que Ele mesmo nos concede vem sempre acompanhado de grandes desafios! O paradigma continua sendo o mesmo! Seguir as pegadas do Senhor Jesus em direção ao cuidado dos outros, significa também pisar no terreno das incompreensões, das críticas, da rejeição... Tantas e quantas vezes o coração de pastor, atingido pelos dardos inflamados da incompreensão por parte daqueles que deveriam ser suporte, se torna abatido, cansado e perplexo! Desistir? Claro que não! Aquele que tem consciência do seu chamado não deserta, ainda que esteja na trincheira sob fogo cruzado! O Senhor que nos arregimentou não nos abandona na batalha! Se há desafios, há também bênçãos sem medida! Se há críticas, há também a presença consoladora do Espírito Santo. E como Paulo, podemos dizer: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos...” ( 2 Co 4.8-9)
Neste “Dia do Presbítero” quero expressar meu sincero reconhecimento e gratidão a Deus pela vida dos meus irmãos e irmãs, cujo coração de pastor os tem feito suporte ao meu ministério e meus companheiros (os que comem do mesmo pão) no pastoreio da Igreja do Senhor.
Amados Presbíteros, parabéns pelo “dia de vocês!”’
No Amor dAquele que nos amou primeiro,
Ézio Lima, pr
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