Creio
Não saberia não crer.
Porque creio, também confio.
Aquele em quem creio é Fiel
Porque creio, também espero.
Esperança é a decisão que nasce da fé.
É levar a vida vendo além das aparências.
Creio.
Quando não compreendo,
Quando meus sentimentos são confusos
Quando tenho medo.
Quando sinto -me inseguro
"Quando está nublado, ainda assim sei que o sol existe"
Deus está acima dos meus pressupostos
Seus caminhos são mais altos que os meus caminhos
Seu propósito nunca falha
Em Sua graça,
Derrama Seu amor em meu coração.
Creio.
Confio
Espero.
Descanso...
Tenho paz!
Ézio Lima
Arts Theológicas
segunda-feira, junho 08, 2015
terça-feira, abril 21, 2015
REFORMA PROTESTANTE do Século XVI, foi um evento que repercutiu em todas as áreas da vida humana, cujos efeitos afetam nossas vidas, mesmo após 5 séculos de história. Por isso, não perca a oportunidade de conhecer mais sobre a vida de LUTERO e fatos que impulsionaram a REFORMA PROTESTANTE.
QUANDO:
24 e 25/04, sexta e sábado, 20h e 26/04 domingo, 19h
QUANDO:
24 e 25/04, sexta e sábado, 20h e 26/04 domingo, 19h
quarta-feira, novembro 19, 2014
OS VERDADEIROS TESOUROS
Não
acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e os ladrões
arrombam os muros, a fim de os roubar. Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e
a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois, onde
estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (Mateus 6.19-21)
Um tesouro pode referir-se a algo que
desejamos ardentemente ou a algo que guardamos preciosamente. Um tesouro
alegra-nos no presente e é uma segurança no futuro. É natural que o nosso
coração se vire para o que deseja ou que se prenda ao que possui.
Jesus
convida-nos a olhar para os nossos tesouros com discernimento. Convida-nos a
distinguir as buscas fúteis e os bens efêmeros daquilo que de mais durável ali
se pode encontrar.
Talvez tenhamos já vivido uma espera impaciente pela
chegada do fim de semana, para encontrar alguma fonte de alegria. Contudo,
rapidamente percebemos que não poderia ser mais do que um episódio e que nada
de fundamental mudara. Ou, talvez, tenhamos trabalhado por muito tempo para
conseguir um certo emprego ou poupado dinheiro para comprar um objeto
específico. Contudo, tomamos consciência que, uma vez obtido, o cargo ou o
objeto desejado perdeu a sua importância.
Pode
até acontecer que aquilo que consideramos um tesouro que nos daria uma
segurança no futuro perca o seu valor. Uma queda na bolsa de valores pode
desvalorizar ações de forma tão radical como as traças destroem uma peça de
roupa.
Diante
desta realidade, a Bíblia não cessa de expressar a sua confiança na fidelidade
de Deus. A vida é frágil, mas a palavra de Deus não falha (Isaías 40.8). O
homem morre facilmente, mas o amor de Deus é para sempre (Salmo 103.16-17).
Qual
é o nosso tesouro? Onde encontrar a nossa alegria e a nossa segurança? A que
prender o nosso coração?
Para
Martinho Lutero, esta questão é o equivalente a dizer: Quem é o nosso Deus?
Escreve: “Aquilo a que prendes o teu coração é o teu Deus”. É dele que
esperamos todos os bens, é nele que encontramos refúgio em momentos de
angústia. Quando, nos seus mandamentos, Deus nos diz para não possuirmos outro
Deus além de si, “(...) é como se nos dissesse: o que te falta, espera-o de mim
e procura-o junto de mim. Eu dar-to-ei. Serei eu que to darei. Não prendas o
teu coração a outros nem o repouses junto a outrem”.
É
Deus quem precisa ser procurado e amado. É o valor seguro que não se altera. O
seu amor por nós é a base sólida inabalável, na qual podemos edificar uma casa
feita de fé, esperança e amor. Segundo o apóstolo Paulo, são estas as três
coisas que, afinal, permanecem (1 Coríntios 13.13).
Pense
nisso:
a) Onde ou em quem procuro alegria e
segurança?
b) Aquilo que procuro entendo valer a
pena ser buscado com tanta entrega?
c) O que pode me ajudar a “prender meu
coração em Deus”?
sexta-feira, agosto 01, 2014
Perdão
Henri Nouwen,
que define o perdão como "amor praticado entre pessoas que amam
defeituosamente", descreve como o processo do perdão funciona:
"Digo com
frequência: 'Eu perdoo você'. Mas, mesmo quando digo essas palavras, meu
coração continua zangado ou ressentido. Ainda quero ouvir a história que me diz
que eu estava certo, afinal de contas; ainda quero ouvir pedidos de desculpas e
justificativas; ainda quero ter a satisfação de receber algum louvor em troca —
pelo menos o louvor de ser tão perdoador!
O perdão de Deus,
contudo, é incondicional; ele vem de um coração que não exige nada para si
mesmo, um coração que está completamente vazio de interesses próprios. É o
perdão divino que tenho de praticar em minha vida diária. Ele me convoca para
continuar passando por cima de todos os meus argumentos que dizem que o perdão
é loucura, doentio e impraticável. Ele me desafia a passar por cima de toda a
minha necessidade de gratidão e elogios. Finalmente, ele exige de mim que eu
passe por cima daquela parte ferida do meu coração que se sente machucada e
maltratada e que deseja ficar no controle e colocar algumas condições entre mim
e a pessoa a qual sou solicitado a perdoar.
Um dia descobri estas
advertências do apóstolo Paulo aninhada entre muitas outras em Romanos 12.
Aborrecei o mal, alegrai-vos, sede unânimes, não sejais sábios em vós mesmos —
e a lista prossegue. Então aparece este versículo: "Não vos
vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar a ira, pois está escrito:
Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor".
Finalmente, entendi:
em última análise, o perdão é um ato de fé. Perdoando outra pessoa, estou
confiando que Deus é um juiz melhor do que eu. Perdoando, abandono meus
próprios direitos de me vingar e deixo toda a questão da justiça nas mãos
divinas. Deixo nas mãos de Deus a balança que deve pesar a justiça e a
misericórdia.
Quando José,
finalmente, chegou ao ponto de perdoar seus irmãos, a dor não desapareceu, mas
o fardo de ser o juiz se desfez. Embora o mal não desapareça quando perdoo, ele
perde o seu poder sobre mim e é assumido por Deus, que sabe muito bem o que
fazer. Tal decisão envolve risco, naturalmente: o risco de Deus não lidar com a
pessoa como eu gostaria (o profeta Jonas, por exemplo, ressentiu-se porque Deus
foi mais misericordioso do que os ninivitas mereciam).
Eu nunca achei que o
perdão é fácil, e raramente o considero completamente satisfatório. As
injustiças importunas continuam, e as feridas ainda doem. Tenho de me aproximar
de Deus repetidas vezes, entregando a Ele os resíduos do que pensava ter-lhe
entregue há muito tempo. Ajo dessa forma porque os evangelhos tornam clara a
conexão: Deus perdoa minhas dívidas como eu perdoo meus devedores. O inverso
também é verdadeiro: apenas vivendo na correnteza da graça de Deus encontrarei
forças para reagir com graça para com os outros.
Um cessar-fogo entre os seres
humanos depende de um cessar-fogo com Deus".
Henri Nouwen
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